Antes de resumir o pré-modernismo, temos de revisar brevemente o quadro histórico da época desse movimento de transição. O Brasil no inicio do século mantinha a mentalidade do séc. XIX, pós-republicana, positivista e liberal, na qual as oligarquias civis eram apoiadas pelo governo, mas isto já estava ameaçado por um tenso quadro político.
Dentre estas tensões estão a Revolta da Vacina (Rio de Janeiro, 1904), a Guerra de Canudos (Bahia, 1896-1897), a Revolta da Chibata (Rio de Janeiro, 1910), o Levante de Juazeiro (Ceará, 1911-1914), a Revolta do Contestado (Santa Catarina, 1912-1916) e as duas greves gerais de operários (São Paulo, 1917-1919).
O Pré-Modernismo inicia-se em 1902, com a publicação da obra "Os Sertões" de Euclides da Cunha, e finaliza-se em 1922 com o advento do Modernismo através da Semana de Arte Moderna. São considerados escritores desse movimento de transição aqueles que destoam de nossa produção literária do início do século, dentre os quais podemos citar:
-Euclides da Cunha (1866-1909): Este participante ativo da proclamação da República, escreveu a obra "Os Sertões" após ser enviado como jornalista para região de Canudos (interior da Bahia), onde presenciou um genocídio praticado pelo Exército Nacional contra a população da região. Está obra de caráter científico é a mais pura prova de que naquela época havia dois "brasilis", na qual coexistiam o Brasil rural e o urbano, que mutuamente se ignoravam.
-Monteiro Lobato (1882-1948): Como escritor, destaca-se como o criador da literatura infantil brasileira (Sitio do Picapau Amarelo, por exemplo) marcando gerações. Na literatura adulta, é sobretudo um criador de contos regionalistas, um "contador de histórias" caipiras. Seus cenários, personagens e enredos resgatam o Brasil rural em extinção, com um tom marcado pelo oralidade e uma constante preocupação com as contradições do país, no impasse entre o atraso e a modernização. Tem-se como exemplo de obra "Urupês".
-Lima Barreto (1881-1922): Mulato, órfão de mãe aos seis anos, o pai doente mental, alcoólatra e sem estabilidade financeira, Lima Barreto teve uma existência desde cedo marcada pelo sofrimento. Publicou sua obra mais conhecida "O triste fim de Policarpo Quaresma" em 1911. Tinha uma escrita coloquial e, portanto, mais acessível ao grande publico.
O Pré-Modernismo inicia-se em 1902, com a publicação da obra "Os Sertões" de Euclides da Cunha, e finaliza-se em 1922 com o advento do Modernismo através da Semana de Arte Moderna. São considerados escritores desse movimento de transição aqueles que destoam de nossa produção literária do início do século, dentre os quais podemos citar:
- Poesia:
- Prosa:
-Euclides da Cunha (1866-1909): Este participante ativo da proclamação da República, escreveu a obra "Os Sertões" após ser enviado como jornalista para região de Canudos (interior da Bahia), onde presenciou um genocídio praticado pelo Exército Nacional contra a população da região. Está obra de caráter científico é a mais pura prova de que naquela época havia dois "brasilis", na qual coexistiam o Brasil rural e o urbano, que mutuamente se ignoravam.
-Monteiro Lobato (1882-1948): Como escritor, destaca-se como o criador da literatura infantil brasileira (Sitio do Picapau Amarelo, por exemplo) marcando gerações. Na literatura adulta, é sobretudo um criador de contos regionalistas, um "contador de histórias" caipiras. Seus cenários, personagens e enredos resgatam o Brasil rural em extinção, com um tom marcado pelo oralidade e uma constante preocupação com as contradições do país, no impasse entre o atraso e a modernização. Tem-se como exemplo de obra "Urupês".
-Lima Barreto (1881-1922): Mulato, órfão de mãe aos seis anos, o pai doente mental, alcoólatra e sem estabilidade financeira, Lima Barreto teve uma existência desde cedo marcada pelo sofrimento. Publicou sua obra mais conhecida "O triste fim de Policarpo Quaresma" em 1911. Tinha uma escrita coloquial e, portanto, mais acessível ao grande publico.
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